sexta-feira, junho 30, 2006

 

Antes de o Ser Já o Era

Reza a imprensa que o Sr. Dr. Freitas do Amaral já lá vai.
Que é como quem diz: "O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, demitiu-se do cargo alegando razões de saúde."

Tudo bem. Pode escrever-se assim...
Os artistas da forma são pagos mesmo para isso. Para moldar à vontade de quem paga.

O que é verdade é que este "Ministro" sempre foi uma espécie de alheira, que aberto ao meio não dava para perceber de que era feito.

O último moicano do fascismo (...não, não tenho nada a ver com isso: entendam-se com o Sr. Soares e pandilha socialista que anda sempre com esse credo na boca), um dejectado da máquina política, um fóssil reanimado para a vida pelo choque tecnológico socialista atípico e cúmplice, achou que era altura de "dar a cara".

Deu a cara e vendeu o resto.
Tornando-se para a história o mais desprezível dos protagonistas do nascimento da democracia em Portugal! (E se a competição era de respeito!!!)

Nunca enganando (???) ninguém.
Entrou para o Governo comentando que não chegaria sequer à Presidência Europeia da União.
Desdobrou-se em comentários privados e publicados (!) sobre o cansaço da sua função.
Criticou o estilo do Governo de que fazia parte.
E saiu, pronto!
Como um fruto bichado que cai da árvore, assim abandonou a calorosa companhia dos socialistas seus compinchas.

Um detalhe: sem ter conseguido ser candidato à Presidenciais!

Repescando das suas declarações à data do ingresso no Governo:
* o País agradece-lhe o "contributo especial" de que tanto precisava;
* os portugueses louvam-lhe o "arregaçar as mangas, governar bem e tirar finalmente Portugal da crise profunda";
* e o ter ajudado o Sr. Primeiro-Ministro a "dar provas públicas de serenidade, firmeza e grande discernimento".

Que vá pela sombra, que o Sol está forte.

terça-feira, junho 20, 2006

 

Não, a merda nem sempre é porca.

Nada tem uma natureza à partida.
A própria merda é muito o que se queira fazer dela, numa perspectiva existencialista.

Pode ser uma coisa corriqueira ou complexa, comum ou carregada de significado, inodora ou pestilenta.

No caso da obra em causa, trata-se de arte pura.
Nem eu me atrevia a ir contra o normativo coltural
dos pensadores do costume.

Principalmente porque pretende ofender as convicções religiosas dos outros.
É sempre fashion e dá aquele ar de não-sei-quê consciência livre de espartilhos do livre obrar.

Para além do facto de haver gente por aí que anda a dormir e não participa da promoção deste invento, resta-nos desejar o maior sucesso à trupe destas andanças, desejar-lhes do fundo do coração muita merda e esperar pacientemente as sequelas que já vêm a caminho.

«Vou Escarrar na Cara do Sócrates», «Não Há Pedofilia, Só Há Apanha da Fruta Antes de Cair no Chão e Ficar Tocada», «Vou Limpar o Cu com a Declaração dos Direitos do Homem que Pelo Menos Não É Abrasiva», «O Meu Vizinho do Lado É Paneleiro e Eu Vou Espalhar a Notícia», «Coitadinho do Menino Neo-Fascista que Foi Dormir à Esquadra lá o Privaram do Desporto Diário de Ir Sovar um Gajo duma Minoria Étnica Qualquer», «Apetecia-me ir Papar à Canzana um Maçon de Aventalinho e Salto Alto mas as Lojas Fecham às Sete» e outros dos mesmos autores encontram-se na fase de pré-impressão para avacalhamentos de última hora, mas prometem-se para breve.

Nunca o politicamente incorrecto foi tão democrático.

segunda-feira, junho 12, 2006

 

A Qualidade do Material


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