terça-feira, janeiro 31, 2006

 

Carago não, Carago! - DÚVIDAS


Ficámos TODOS a saber que as emissões regulares deste canal, afinal, chegam ainda para lá de Alhos Vedros.
A atestá-lo, um discretíssimo comment fugidio num blog que para aí anda a cusar a nossa existência.

De que nos restaram certezas e dúvidas.

ALGUMAS DÚVIDAS:
1 Porque não se dignou o comment a referir-nos nos olhos?
É que (também na net) o que se tem a dizer... convém que se diga a direito.
Porque não num post? Porque não num comment a posts visados? Porquê um comentário de um comentário a uma série de comentários?!
Por ser mais fácil e seguro falar para o lado, na terceira pessoa?
2 Será que toda a gente valoriza assim tanto a "polémica" como o referido comment?
É que há quem recorra à censura e ao saneamento virtuais para acalmar os incómodos. (Arrependidos ou não, lá haver, há-os.)

3 Será o Random Precision - O Original omnipotente como Nosso Senhor?
É que se "Uma pessoa em Portugal não é alguém enquanto não tiver um boneco seu no «Contra-Informação», e se o Random Precision - O Original é um Contra-Informação dos 300s, tem MESMO o dom da vida; dom a que, pela lógica, certo blog deve a sua!...
Não posso crer!

4 Numa contra-lógica de raciocínio, " é quando uma coisa tem «significado» que alguém se dá ao trabalho de a «clonar»?
Receio bem que seja urgente alguém redefinir o conceito de «significado».
Não gostaria de confundir ninguém com Valentins Loureiros, Isaltinos Morais, Fátimas Felgueiras, e outros que, considerados «significantes», pululam no Contra-Informação oficial!
(É que, se calhar, e aqui entre nós, é mais fácil nos "Contra-Informações" reconhecer a qualidade absoluta dos bonecos que a dos modelos.)

5 Não haverá "nada pior do que escrever qualquer coisa e não ser lido ou deixar os leitores indiferentes?"
Eventualmente...
...Só se fôr o sentimento de desprezo.

 

São Rosas, Senhores...


Mais do que apontamentos de mesa de café sobre historietas da História, há episódios de Rosas que interessam mais à vida de quem cá anda e de que curiosamente ninguém fala!

Como o caso noticiado em que uma girl da numerosa família Rosa, neste caso a ex-mulher do Primeiro-Ministro, a Srª Dª Engª Sofia Fava, que faz parte da Comissão Política da Concelhia do PS-Lisboa, foi contratada pela nova Administração dos CTT.

Não sendo a notícia nada demais, não fosse a empresa presidida desde há pouco pelo mui SOCIALISTA Luís Nazaré!

Não foi revelado o montante da avença paga pelos meus impostos a partir deste mês à senhora.
Também nem me importa.
Que lhe faça bom proveito.

Só me chateia esta coisa das "coincidências". Que não hei-de morrer sem perceber.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

 

São Lázaro

Nas palavras do Novo Testamento: "Porque me procurais entre os mortos?..."
Simples! : porque me alvejaram à queima-roupa, me meteram num buraco e o encheram de alcatrão.

Ora, não sendo eu primo nem do Rasputine nem do Luís de Matos, como explicar esta ressurreição?

Talvez a conversão expontânea do meu assassino em efígie, que o leva hoje em dia, em imagem gravada e difundida na TV, a soltar "Meu Deuses!" esclareça o milagre.
Talvez o seu serôdio fervor místico lhe tenha conferido o dom excepcional de levantar os mortos (único atributo que a sua riquíssima carteira de qualidades não incluía!).
(E quanto mal já se disse da conversão tardia do Sr. Bush...)

O que é certo é que morto ingrato não pretendo ser, pelo que vou usar todas as minhas energias recém-recuperadas para dar continuidade a este afanado trabalho blogueiro, sem o qual o País já não passa, e aos bitaites ladinos no blog onde reganhei vida.

 

O Ano do Cão



Estando nós entrados no Ano Chinês do Cão, o Random Precision-O Original deseja a todos os seus clientes e fornecedores votos de muitas concretizações.

 

O Leitor de MP3



Andava eu pela net e encontrei um site com uma coisa muito gira.

É um exercício que nos deixa escolher SEMPRE o número 9 ou um múltiplo dele e depois nos mostra que têm TODOS o mesmo símbolo zodiacal.

É entretenimento para horas!
De morrer a rir!

domingo, janeiro 29, 2006

 

Caça às Bruxas

"...Alguns Animais São mais Iguais que Outros"

Já dizia o Orwell.
O tal que todos pensavam que condenava na sua "Quinta" o opressivo regime nazi, até se descobrir que o regime retratado por ele era o soviético, e através dele a opressão de esquerda!!

É o que durante todo o curso da história justificou as caças às bruxas.
A ignorância, o fanatismo, as más consciências, enfim, todos os vícios de mente e espírito quem um certo blog que para aí anda gosta de zurzir nas supostas casa dos outros!

É que, à falta de meios técnicos para CENSURAR os blogs alheios, cheios de ignomínias e demências, o tal certo blog BANE do convívio dos sãos quem lhe sai ao caminho e ousa contestá-lo no seu próprio campo.
...Foi o que aconteceu a este V. humilde criado.

É um acto pobre de espírito e gratuito, porquanto NUNCA os meus comments lá foram desprovidos de base, lealdade ou correcção.

Mas se até estrume de camelo dá biogás, de tudo se tira proveito.
E fica claro, claro, que esse blog, comentódromo familiar e colegial, justifica cada vez mais a existência de um outro, que o satirize onde ele se perde soberbo, inquisidor e lapidar.

Pela HIGIENE de uma net onde não valha só :
- uma (ou o seu vazio);
- uma ideologia;
- um (pre)conceito;
- um ponto de vista;
- a ofensa gratuita;
- a condenação dos outros sem capacidade de auto-crítica;
Basicamente: onde não valha tudo.

Votos ao tal blog de muitos anos de vida.


 

Oh Mãe, Aquele Menino não me Deixa Brincar!...



O Random Precision - O Original orgulha-se de ter sido BANIDO pela primeira vez de qualquer coisa!

No caso, foi privado do direito universal e inalienável de tecer comentários e fazer publicidade nos comments de um blog que por aí anda.
Que seja a primeira de muitas!

Porque como dizia o outro:"Antes ser banido que tornar-se bandido."

 

Cenas de um Tri-Casamento Lésbico



Em primeira mão, publicitamos aquela que pode bem vir a ser a primeira imagem de um casamento tri-lésbico do mundo moderno.

Na foto, duas jovens portuguesas e uma canadiana, posam para as objectivas mediáticas no fito da concretização do seu desiderato.

 

I have something to say:

It’s better to burn out, than to fade away!!!
E contra palavras destas , não há factos que desmintam.




Diria o nosso causídico Cédula nº5662 que "Mais vale ser Senhor um dia que ser servo toda a vida."

No (desejadamente) mediatico-escandaloso micro-caso das senhoras lésbicas casadoras, CONFIRMOU-SE, COM TRISTEZA que o homem dos papéis é alguém que bloguisticamente tem feito grande publicidade do caso.

Ora eticamente isto não passa de uma baixaria.
Tendo opiniões próximas advogados recentemente reunidos no último VI Congresso dos Advogados Portugueses - Advocacia e Comiunicação Social, e que se pronunciaram sobre as línguas-na-boca da justiça com a comunicação.

Atente-se nestes exemplos:

"A Opinião Pública em vez de corresponder a uma real força modelizadora e mobilizadora dos projectos colectivos, passa a ser não mais do que uma forma interiorizada de modelos forjados pela indústria cultural (os Mass Media)."
Miguel Cerqueira Gomes

"Os jornalistas interessam-se pelos clientes dos advogados, por saber que assuntos cabem a cada escritório, por perceber da mobilidade de advogados entre sociedades. Estas notícias, muitas vezes, resvalam para uma óbvia publicidade encapotada, umas vezes intencional, outras tantas como consequência directa da exposição pública de um nome."
Miguel Mendonça Alves
Marco Moreira
Nuno Sá Costa

"Com efeito, o Advogado, porque parcial, nunca poderá servir de fonte a alguém que imparcialmente deve transmitir tão-somente factos, permitindo assim aos destinatários desses factos a tomada de conclusões. "
Pedro Lemos Carvalho
Ricardo Andrade Amaro
Pedro Vaz Mendes

"Mas o que vemos não constitui o respeito deste principio.
Há mesmo Colegas que ainda vão longe do Tribunal onde os jornalistas se encontram habitualmente pela mediaticidade das causas em discussão e que logo prescutam com o olhar a sua presença e perante a eminência da abordagem afrouxam o passo e opinam, opinam, opinam.
É um indecoro absoluto.
É uma vergonha total.
É uma publicidade descarada à qual a Ordem não tem coragem de pôr cobro.
Este tema é tão evidente que nem sequer deveria ser tema de Congresso pois trata-se pura e simplesmente de uma questão disciplinar."
José Lopes Ribeiro

Estabelece aliás o actual Estatuto da Ordem dos Advogados (Lei 15/2005, de 26 de Janeiro) – artigo 88º:
1. O advogado não deve pronunciar-se publicamente, na imprensa ou noutros meios de comunicação social, sobre questões profissionais pendentes.
2. O advogado pode pronunciar-se, excepcionalmente, desde que previamente autorizado pelo presidente do conselho distrital competente, sempre que o exercício desse direito de resposta se justifique, de forma a prevenir ou remediar a ofensa à dignidade, direitos e interesses legítimos do cliente ou do próprio.

Tanta "ofensa". Tanta "dignidade"

 

Tropa Fandanga


Se dúvidas houvesse, tinham ficado agora esclarecidas.

Tanta moralidade, tanto rigor espartano em relação a tantas classes profissionais - bandidos, mandraços, chinchilas mal coifados - sejam eles os coveiros, os estivadoes, os proxenetas encartados, os picheleiros, os castanholeiros ou outros, que andam a atrasar o progresso do País, quando agora se vê isto!

Não vou cair na mesma asneira, de dizer cobras e lagartos da honorabilidade de TODOS OS ADVOGADOS, mas que isto devia deixar por uns tempos em doca-seca a máquina de opinar do Sr. Dr., lá isso devia.

 

Morrer com o Próprio Veneno: Privilégio dos Humildes



Num certo blog que por aí anda, com um nome similar a este, foi deixada uma sentença que merece registo em pedra.

"Nesta Encíclica, o Papa Bento XVI considerou que o sexo sem amor incondicional torna os homens e as mulheres em simples mercadorias.

É pena o Papa não saber que o mesmo acontece ao amor incondicional sem sexo..."

Não espanta que no dito blog surjam, como esta, sentenças tão grosseiras quanto auto-satisfeitas, tão ôcas quanto mesquinhas, o que assusta é a GRAVIDADE de palavras cujo veneno não se mesura, na cegueira bruta de humilhar.
Não importa quem seja envenenado no caminho.

Ao seu desditoso autor, deixo apenas uma reflexão.
O amor que tenha pelos seus pais (na bênção de os ainda ter?), não será ele "incondicional"?
E sendo-o, não lhe é TOTALMENTE DISPENSÁVEL que ele se manisfeste em SEXO?

Se calhar o Papa sabe o que o dito senhor não sabe...
...E vice-versa.
Que cada um se limite ao tamanho da sua boa consciência, com a generosidade de crer que os outros (em princípio) também o fazem.

(PS - E foi, como sabe, muita a generosidade em não lhe dar um exemplo mais claro do que pretendia demonstrar.)


sexta-feira, janeiro 27, 2006

 

Rai's Partam os Malditos Americanos

As histórias estão mesmo todas contadas.

"Para alguma surpresa dos especialistas, registou-se uma vitória nas eleições dos sectores mais consevadores da sociedade. Esperam-se, após esta vitória, alterações ao nível da política internacional, resultado do inevitável ascendente de uma nova corrente dominante de pensamento a nível interno."

Estas palavras foram escritas tendo em vista as últimas eleições presidenciais americanas ganhas por Bush.

E poderiam ser reescritas textualmente sobre as recentes eleições legislativas palestinianas.

A (des)graça está na pena e na intenção de quem as escreve.
Num contexto, ou noutro.

É que a oposição ao "troglodita americano" eleito no último sufrágio foi desde a primeira hora uma reacção ressentida pela derrota numas eleições em que TODA A GENTE A QUEM NÃO COMPETIA METER COLHERADA deu de fora e à distância o seu bitaite douto e esclarecido - redundantemente de oposição a Bush.

Sobre umas eleições em que votou quem quis, em quem quis, segundo regras eleitorais claras e precisas de um País livre e democrático que deu por encerrada a SUA "questão presidencial", muito se rosnou pelo mundo fora... durando ainda agora o folhetim na cabeça de alguns obcecados.

Dos resultados gostou quem gostou, os resultados aplaudiu-os quem aplaudiu.
Os EUA são a única "potência mundial" restante de um conflito que já nem existe, e sempre a sua acção se reflectirá em todas as outras Nações.
Para além disto, aguentem-se os ideologicamente melindrados.

Porque era muito giro ouvi-los sobre os REAIS PERIGOS PARA A HUMANIDADE de uma vitória do Hamas na Palestina, contra uma Fatah que bem ou mal aguentou coesa uma manta de retalhos presa por cabelos durante dez anos, contra um Estado de Israel que teima em proclamar querer ver aniquilado.

Onde estão agora os comentaristas tarefeiros e sabichões da política internacional?
Onde estão eles, a opor-se ao militantemente terrorista Hamas-feito-Governo de um País nosso homólogo na cena mundial e a exigir-lhe, como "aos americanos", que não levem a Humanidade para maus caminhos?

Quem tivesse vergonha, ver-se-ia nestes momentos confrontado com o descaramento dos seus jogos florais transvestidos de luta pela dignidade do Homem Futuro.

Mas enquanto os palestinianos, COM ESPECIAL RELEVO PARA AS MULHERES, fazem contas à vida que terão de passar a viver sob as regras da Lei Islâmica, o nosso heróico Governo, falho de vergonha na cara e falto de tomates, fez "um apelo para que o Governo saído das eleições da Palestina renuncie à violência e prossiga as negociações de paz com Israel."

Estamos conversados.

 

Talking About Sweet Love I

Numa iniciativa que visa a promoção das diferenças (não fosse este blog começar a ser mal-afamado), inicia-se aqui uma rubrica de Beleza do Mundo.

Sob padrões culturais diferentes, exemplos concretos de que a verdadeira sensualidade não olha a geografias.

Para começar, uma das páginas de um recente calendário de Sumo.

Mi liga, vai...

 

A Terapia da Conspurcação



Rola-bosta. (Dung beetle, Tumblebugs - Ing, Scarabée bousier - Fra).
Ordem Coleoptera, família Scarabaeidae.
Diz-se dos besouros que têm como estratégia reprodutiva fazer uma ou várias bolas de estrume, as quais são enterradas, das quais se alimentam e sobre as quais depositam seus ovos.
Sin: bosteiro, vira-bosta.


Este apontamento científico é deixado como apreço a muitos blogueiros que para aí andam e cuja arte em escarafunchar Teorias da Conspiração Fantasmáticas não passa de um simulacro primário, espasmódico e redundante de procura da verdade, em vez da assunção de evidente impotência e desespero para viver cada dia segundo regras comuns de convivência. Que talvez a dado momento os tenham violentado na sua intimidade, a que não perdoam e que julgam infantilmente atingir através do desrespeito irracional e alarve pelos seus semelhantes.

terça-feira, janeiro 24, 2006

 

O Impulso Incontrolável


O que tem de ser tem muita força, dizia o sábio filósofo.

Dessa forma, há por aí vozes na net em histeria homófila pela emergência de "temas, que tanto ocupam a actualidade mundial em todo o mundo" (sic!!!!!), como o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Não interessa tanto se o assunto é meramente arremessado por cima do muro como rancor politico-partidário, nacional e transfronteiriço, ou levantado por genuína e CATÓLICA preocupação pela matéria em apreço.
O que é facto é que a relevantíssima discussão não pode deixar de (co)mover este blog.

Desde logo pela questão do que é essa coisa do "casamento".

É que se consultarmos o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ficam-nos algumas dúvidas:
"s.m. (950 cf. JM3) 1 ato ou efeito de casar 2 vínculo conjugal entre um homem e uma mulher 2.1 jur união voluntária de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima 3 p.ext. qualquer relação comparável à de marido e mulher"

Ou então o tão popular Dicionário Texto Editora:
"União, cultural ou legalmente legitimada, entre duas pessoas de sexo diferente. Em certas culturas verifica-se a poligamia (um homem e duas ou mais mulheres) e, mais raramente, a poliandria (uma mulher e dois ou mais homens)."

Não dando, em primeira instância para perceber se isso do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo pode sequer em conceito ser concebível.

É que não há latitude nem época, nem regime nem tradição NO MUNDO em que tenha vingado a ideia peregrina de que uma ave não é uma criatura de bico e penas, ou que a chuva não cai de cima para baixo, ou que isso a que se chama "casamento" não é realizado por pessoas de sexos diferentes!

Ao contrário do que o fácil marketing intelectual apregoa: "És gay? Traz outro gay contigo! Vem casar connosco!", as coisas poderão não ser tão simples.

Reconhecer TODOS os direitos jurídicos a duas pessoas, não obstante o seu sexo, que vivam em COMUNHÃO, é algo de básica e elementar justiça e democracia.
Impingir (por razões nem sempre transparentes) a patranha de que sob pretexto de "a família já não ser o que era e blábláblá" isso de que o "casamento" é pacotes de OMO (sem H) à venda no Continente, é argumentar de patas ao ar.
Mais faz parecer a história exemplar daquele gajo que se levantava de manhã e dizia para a mulher - Já jantava. E repondia-lhe ela - Mas olha que são sete da manhã, agora não é hora de jantar! Ao que ele lhe respondia com carinho - O estupor da criatura, então se os chineses estão a jantar, porque é que eu não posso, sou menos que eles se calhar?...

E não é pelo gáudio arrogante que tenho visto em tantas caras, de levantar estas nuvens de poeira ruidosa, que passa a haver alguém tão imbecil que vá atrás da conversa.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

 

Hasta Mañana


Where is the spring and the summer
That once was yours and mine? Where did it go with random precision?
I just don’t know
But still my love for you will live forever
Hasta mañana ’til we meet again
Don’t know where, don’t know when
Darling, our love was much too strong to die with random precision
We’ll find a way to face a new tomorrow
Hasta mañana, say we’ll meet again
I can’t do without you
Time to forget, send me a letter
Say you forgive, the sooner the better
Hasta mañana, baby, hasta mañana, until then
Where is the dream we were dreaming
And all the nights we shared
Where did they go with random precision?
I just don’t know
And I can’t tell you just how much I miss you
Hasta mañana ’til we meet again
Don’t know where, don’t know when
Darling, our love was much too strong to die with random precision
We’ll find a way to face a new tomorrow
Hasta mañana, say we’ll meet again
I can’t do without you
Time to forget, send me a letter
Say you forgive, the sooner the better
Hasta mañana, baby, hasta mañana, until then
Hasta mañana, say we’ll meet again
I can’t do without you
Time to forget, send me a letter
Say you forgive, the sooner the better
Hasta mañana, baby, hasta mañana, until then...with random precision.

 

Pronto-Socorro

Captado em película o momento em que Mário Soares soube que a vitória de Cavaco Silva teve uma ajuda de Deus Nosso Senhor, que tudo vê.

Fontes bem colocadas garantem que não se tratou realmente de uma reacção impulsiva, mas de uma fase do processo de inimputabilidade que o próprio Mario Soares quer fazer avançar, como forma de se limpar como coitadinho do PÂNTANO em que o PS se meteu.

 

Quanto ao Resto, a Vida Continua

No mundo real, tudo na mesma.

Como quem vai à bola, uns ganham, outros não. Uns reclamam da arbitragem, outros não. Uns gostam do espectáculo, outros não.

Uns ficam a sonhar com o golo que podia ter entrado, outros com o reforço que está para chegar, outros, com o desafio da semana seguinte.

Uns apontam a dissonância dos palmarés e das exibições, da qualidade dos plantéis e da falta de concretização.

Outros barricam-se infantilmente nas cores das camisolas que são as mais belas, no nome da sua equipa, que é muito mais sonante, ou na qualidade humana intrínseca de fazer parte do grupo "dos bons" contra o "universo dos maus" - vingativos, raivosos e ressabidos.

Outros ainda, humanos que são, não são senhores de si e alienam-se em juras de justiça fulminante, equalizadora e divina.

Não percebendo que, tudo isto, é mesmo só bola.

domingo, janeiro 22, 2006

 

Como Ganhar Eleições num País Triste


Alguém referiu oportunamente o que já se tinha visto há uma data de tempo.

É que isto de não abrir a boca para ganhar eleições, tem antecedente e é do PS.

José Sócrates obteve uma maioria absoluta por não dizer absolutamente nada.
Cavaco Silva aprendeu a lição e repetiu o feito.

Fica a pergunta...

É uma técnica fatal, sem réplica possível? (É que se tal, as próximas eleições vão ser giras, entre Abrolhos e Monos, uns quedos e outros calados, à espera do voto cair no colo.)

Ou depende do eleitorado começar a dar sinal a quem pede que tem de mostrar que o merece? É que se demorarmos muito a abrir a pestana, comprovamos da pior maneira a história de termos os políticos que merecemos.

 

Socrates y sus Muchachos


Mas tal como falar de Soares não é bem o mesmo que falar de PS, falar de PS não é bem o mesmo que falar de José Sócrates y sus Muchachos.

Esta foi, como se percebeu, uma eleição preparada com o pés pelo Engº Sócrates.
A escolha do candidato.
A definição da estratégia.
O projecto de acompanhamento da campanha.
Tudo correu mal.

Sendo que para o agravamento das consequências contribuíram figurões do PS, julgando porventura estar a remediar causas.

Quando José Lello começou por dizer que Manuel Alegre tinha "parasitado" a reunião em que comunicou a sua intenção de concorrer á Presidência.
Quando Jorge Coelho apareceu a avisar para os riscos de os restantes candidatos da esquerda não desistirem em função de um Mário Soares a tempo - após a miséria de escolha de candidato do PS.
Quando Augusto Santos Silva, mediático mas cobarde opinador eleitoral, referia a candidatura de Cavaco Silva como encerrando "a possibilidade" de trazer "uma espécie" de "Golpe de Estado Institucional". "Possível"?,"Uma espécie de"?... Mas que raio de paneleirice é esta?!... Ou é, ou não é! Para quê andar com brincadeiras?
Ou quando Ana Gomes, se calhar por ser mulher, se permitia as aleivosias mais desbragadas que se imagine no seu blog.
Entre outros.
Acabando as desgraças na noite eleitoral, na interrupção alarve pelo Engº Sócrates do discurso de derrota de Manuel Alegre, começando o seu directo em cima dele, para dizer banalidades sobre Soares ter perdido muito bem e prestígios e tal...

Não esqueçamos que logo que Manuel Alegre anunciou o seu desejo de concorrer, começaram a correr rumores (benévolos...) de expulsão - como forma de auscultar o povo português e não deixar associar o PS ao PCP.

Este é um partido português, com certeza, com mais lábia que responsabilidade.
Com mais músculo que cérebro.

 

O Enigma Transparente

Cavaco ganhou.
Claro!

Ganhou porque as sondagens já o tinham determinado há muito tempo.
Ganhou porque não se armou em parvo durante a campanha.
Ganhou porque sabia (ou alguém por ele) quais os seus trunfos e as suas fraquezas e jogou-os bem.
Ganhou porque os seus atributos não eram tão imemoriais como os de Soares e as suas falhas tão recentes que fosse fácil reavivá-las.
Ganhou porque, ainda assim, mais gente na esquerda admite a sua competência, que na direita a competência de Mário Soares.

Mas não dá para disfarçar que a vitória se deveu à construção artesanal de um percurso político asséptico com momentos forçados pouco elevados - os episódios de cartazes PSD, as dinamitações precoces de Governos da sua cor partidária, etc.
Não se esquecerá que a vitória resultou de uma estratégia de mutismo absoluto em campanha eleitoral totalmente confrangedor.
Ou que a expressão das suas opiniões se restringiu ao mínimo indispensável, num tempo de debate.
Que a sua flexibilidade (física e fisiológica) precisa de um upgrade.
Ou que o seu contacto afectivo com o eleitorado... foi mais demonstrado em sentido inverso.

Numa circunstância histórica, a direita portuguesa elegeu o seu primeiro Presidente da República.
Com a enorme graça de ver a esquerda a ganir dos malefícios que daí virão. Fracos democratas.

Além disto, é esperar para ver.
Não foi sempre assim, com os outros?

 

Mais Olhos que Barriga

Louçã é um "homem moderno". Tal como Sócrates.
Não cabe em modelos, não repeita convenções, não se limita em pensamentos.
E é assim mesmo que quer continuar.

Os bloqueiros portugueses - desde os longos tempos em que eram uma aliança PSR+UDP+Política XXI mas a "Comunicação Social" insistia em chamar-lhes "um partido" - sempre souberam que o seu sucesso dependia inversamente do seu tamanho.
Quando à primeira vista o BE clama por congregar hostes e ganhar votos às carradas, arrepia-se até à espinha com a possibilidade de os ter.

Como manter o discurso para débeis mentais da "pureza e incorruptibilidade" se se tornar um dia um partido de massas e de "poder"?
Como justificar esse discurso e ao mesmo tempo correr o risco de também no seu seio a inexorável probabilidade plantar uma inevitável parcela de ordinários claptómanos e corruptos? (Como se já por lá não pudessem andar...)

O BE vai dando para os que lá estão, como é não precisa de ter juízo nem fazer sentido... Um paraíso. Para quê querer encher a barriga?
Qualquer desvio deste princípio, é indesejável.

E ridículo.
Como quando, durante esta campanha, Louçã ensaiou pose de Estado (para lhe conhecer o sabor).
...Ninguém vai nessa.
Por enquanto.


 

Alegre Perdeu. O PS Perdeu.

Manuel Alegre chegou, viu e convenceu.

Para começar, não ficou com ónus nenhum de ter de recontar a história suja do lançamento das candidaturas PS.
Soares é muito mais malcriado, arrogante e presumido, pelo que, à vista de quem passa de fora, esteja onde estiver realmente a razão, Soares é um vilão.

Em seguida, este sim, foi um acto de coragem, concorrer contra partidos organizados no terreno e concorrer contra o seu próprio partido.
Não interessou a quem votou a dialética da desfiliação, a emergência da suspensão de mandatos, o paradoxismo de ausências parlamentares, amizades, dependências e outras questiúnculas internas do PS.
Alegre avançou e os eleitores confiaram.

Mas ficou por baixo.
O que é que esperava?

Valeu-lhe o fim da campanha.
Já se tornavam impossíveis os chavões poetico-tretas, as declamações e os pós-de-rapé.
O que é demais, cheira mal.

 

A Farsa de Garcia Pereira


Garcia Pereira é uma vítima do sistema.
Garcia Pereira é um lord.

Nesta dupla natureza, Garcia Pereira alinhou no pelotão da frente das Presidenciais.

É claro que é miserável as regras de um Estado secundarizarem assim os parentes ranhosos e remendões da família política nacional.
Não fica bem.
Conclui-se que ou as candidaturas arrancam de partidos com assento parlamentar ou mais vale ir dar banho ao cão.

O que é inadmissível!

Mas não se aceite que Garcia Pereira se faça mais miserável que o indigente político que realmente é.

Quando os impostos de um País andam a pagar (não uma campanha, mas) a campanha de um gajo que já teve, tem e tornará a ter menos de 1% dos votos do povo nas suas ideias, quando a minha mesa de jantar ao fim-de-semana tem mais gente que as acções de campanha que promoveu... Tenham paciência!
A coberto de uma Lei Eleitoral que não acautela nada, andamos a brincar às candidaturas.

Vá lá, mas sempre soubemos pelo senhor que a divisão da esquerda foi determinante para o resultado das Presidenciais.
Abençoada cabeça.

 

Soares Perdeu. O PS Perdeu.

Soares perdeu.
Muito.
E merece, o referencial da axiologia política portuguesa, o comentário de que, o que parece, é mesmo.

Uma candidatura que nasceu aos olhos de todos como uma facada nas costas de Alegre, uma escolha débil por falta de melhor no PS (cobardes como Guterres, Virtorino, Gama, etc.), que arrancou dos pressupostos mais desprezíveis do que é o PS - o combate chic em nome dos fraquinhos, a presunção do monopólio da virtude política, a mentalidade siciliana da veneração de uma figura tutelar superpoderosa no Partido e na Nação, A SUPOSTA DÍVIDA DE GRATIDÃO QUE GERAÇÕES A VIR DE PORTUGUESES DEVEM ETERNAMENTE AOS "PAIS DA DEMOCRACIA" SOCIALISTAS, refastelados na preguiça ética que ela lhes confere.

Soares concorreu.

E se ninguém teve a coragem de assumir que o senhor estava fora do prazo, eu não tenho culpa nenhuma.

Assente nos "tais" pressupostos socialistas inabaláveis, o PS contou com uma vitória contra toda a racionalidade, contra toda a lógica, contra todo o sentido mais básico de vergonha. Inclusive a vergonha de sujeitar a este número um octogenário trémulo, titubeante e errático, com uma noção questionável da gravidade da situação.
(Partindo do princípio que Sócrates não orquestrou este genocídio dos Soares abrindo caminho para si.)

Numa campanha que se perdeu desde cedo no devaneio, no ataque à personalidade, à integridade, à competência, à intenção dos concorrentes, que se perdeu na contestação da legitimidade eleitoral de terceiros, sobranceira, petulante e autoritária, que recolheu a evidente paga.

Soares perdeu.

Como não era hábito perder.
Mais que um lutador, Soares habituou-se (tal como o PS) a ver-se como um ganhador crónico e duvido que alguma vez tivesse posto a possibilidade de perder as eleições - pelo que nem a sua "coragem" está isenta de análise.

Hoje, para os portugueses que votaram, Soares não é metade da fracção daquilo que a História de Portugal lhe poderia por deferência reservar.
Em última análise, é esta a cara do PS de hoje, desarticulado, sem alma, calculista, que assim descarta à humilhação um rosto da sua essência, para o bem ou para o mal, talvez a mais relevante figura viva da história recente de Portugal.

 

Jerónimo Perdeu? ...Na sua Liga?

A CDU vai morrer.
Não se sabe quando, mas é certo para muitos.
Por defender uma ideologia que devia estar morta e enterrada, é desejado por muitos ainda. Sendo certo para outros tantos que o será às mãos do BE, que lhe disputa as botas.

Indesmentível é que para um partido moribundo, encher o Atlântico - quando nem Alegre nem Cavaco o fizeram - é digno de nota.
Tal como a capacidade de mobilização que revelou durante a campanha para umas eleições perdidas à partida por um candidato inelegível por múltiplas razões.

Dir-se-á "desespero".
Seja.

O que é facto é que, na Liga em que jogam Jerónimo e a CDU, não ficaram nem perto de ser engolidos pelo BE.
E no jogo da sobrevivência, cada dia é mais um dia.

 

CAVACO PRESIDENTE


sexta-feira, janeiro 20, 2006

 

O Ciclo da Vida

Estamos à porta de uma eleição presidencial.
E pela sua relevância, o facto merece discrição.

Cada cidadão consciente e empenhado tem as suas preferências partidárias, políticas, pessoais, que ditarão no momento da verdade o sentido do seu voto.
Cada candidato é muito diferente do do lado - grande riqueza da democracia - pelo que o eleitor tem muito por onde escolher (inclusive - ou exclusive - o próprio direito ao voto branco).
Mas isso é com cada um.
Não me diz, NESTE MOMENTO, respeito.

Associo-me por isso a um movimento blogueiro (que existe!) de contenção, que mais preza a liberdade cívica da escolha em consciência do que a obssessão masturbatória de até à última regurgitar sobre o mundo sob a forma de blogs as verdadezinhas pequenas de cada um.
(O último post do próprio http://www.rprecision.blogspot.com/, exibe um equilíbrio e uma racionalidade que lhe são espantosos e RARÍSSIMOS.)

Contudo, não posso deixar de me lembrar, de forma infantil e ingénua (!...) dos ensinamentos do filme O Rei Leão.
De que na política, como em tudo na vida, há os Hakuna Matatas, que vão pela vida fora fruindo do que a vida lhes dá, cuidando do sossego do corpo e do espírito sem olhar a mais nada, e os que entendem que existe um Ciclo da Vida.

Que é normal que sejamos semente e germe, caule e tronco, fruto e lenha, em diferentes momentos da (espera-se que longa) aventura da nossa vida.
Que é normal que sejamos nada, embrião, criança, rapaz, homem, velho e húmus, num Ciclo da Vida a que não adianta virar costas. Que não convém, sequer, ao homem ignorar.

"Tu és melhor do que aquilo em que te tornaste..."

E como para cada um estas palavras têm uma leitura diferente, existe um Dia de Reflexão.

 

I Wonder What Grass Tastes Like




Who doesn't?


 

Ah, já Percebi! O Trunfo do Dr. Soares é a Política Externa!


Para quem estivesse à procura de um motivo de última hora para votar no Dr. Soares, ei-lo aqui: a Política Externa!

O Génio Político do rectângulo, já fez a cama a si próprio e ao País, caso venha a ser eleito para o Palácio Cor-de-Rosa.

Quando o Primeiro-Ministro Sócrates disse que as três prioridades da nossa Política Externa eram "Espanha", "Espanha" e "Espanha", nada melhor que um Presidente da República que pensasse e melhor dissesse em público esta tamancada.
http://www.minutodigital.com/noticias/2059.htm

Quem tem políticos destes, estima-os.

 

Não apanharam esta? PENSAVAM QUE NADA PODIA ESPANTAR NESTA CAMPANHA?

Mas de que é que o Homem Está a Falar ?!?!



O Dr. Soares arrisca tornar-se um autêntico mito urbano.

Depois de "Chefe da Nação", de "Patriarca de Clã", de "Pai da Democracia", prepara-se para encerrar em beleza uma vida colorida de aventuras e peripécias, como um marco na memória colectiva portuguesa (e já nem tanto pelos episódios miseráveis com que brindou - vai brindando - Portugal, o Mundo e quem tenha vergonha na cara, mas pelo mais absoluto ridículo), um verdadeiro gigante insuplantável.

...Na demência.

A propósito das declarações de Ribeiro e Castro (e é preciso que se relembrem já de quem se trata para bem avaliar a dimensão da catástrofe que motiva este post) o Dr. Soares proferiu a seguinte declaração:

mms://espalhabrasas.sapo.pt/vod/076fab5682730f0f62bfcb9c36124366.wmv

O quê?!?!?...
Mas de que é que o Homem Está a Falar ?!?!

E o que é que isto diz de quem vota neste indivíduo?

quinta-feira, janeiro 19, 2006

 

À Filicidádê...


Porquê tanta tristeza, meus amigos?

Porquê tanto azedume?

Ponham os olhinhos no... Bangladesh.



http://www.dawn.com/2006/01/19/int13.htm

 

E Agora... Um Bocado de Humor Primário - Clijsters Em Sofrimento

http://www.mg.co.za/articlePage.aspx?articleid=261765&area=/breaking_news/breaking_news__sport/

 

Terceiro-Mundice


Diga-se o que se disser, graças a Deus que não estamos num País do Terceiro Mundo!

Viver em Portugal, confere aos seus cidadãos confortos e privilégios a que muito boa gente por esse mundo de Deus fora aspira, sem qualquer sucesso à vista.

É só ler o que se disse sobre a revolta de polícias em São Tomé e Príncipe, na passada terça-feira, materializada na tomada de assalto do Comando-Geral da Polícia.

Como se concebe uma coisa dessas num País normal?
Ou, dito de outra maneira, como conceberia uma coisa dessas uma mentalidade portuguesa?
As diferenças existem e são salientes!

E ainda por cima, as razões para essa revolta, os motivos terceiro-mundistas para tal insatisfação: " Os polícias revoltosos reclamavam aumentos salariais, pagamento de subsídios, melhores condições de trabalho"!!!
Que miséria, que atraso, que desgraça de País...
Como poderíamos nós algum dia entender tão característica privação de um País africano, grunho, caótico e básico, se vivemos em Portugal, terra do leite e do mel, de rosas e sonhos, onde não existem desses problemas?...

Resta-nos ter peninha dos coitados e oferecer mediações (pelo menos sai barato!).

É claro que há sempre uns gajos a estragar a festa, como estes:
http://jn.sapo.pt/2006/01/14/economia/governo_mantem_valor_aumentos_salari.html http://dn.sapo.pt/2005/09/10/sociedade/sindicatos_estao_a_planear_greve_ger.html http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=328744 .
Mas não nos deixemos desinformar!

quarta-feira, janeiro 18, 2006

 

Fanatismo e Anti-Fanatismo Fanático


Rogers: Why are you always on about women, Stan?
Stan: I want to be one.
Reg: What?
Stan: I want to be a woman. From now on, I want you all to call me Loretta.
Reg: What?
Loretta: It's my right as a man.
Judith: Well, why do you want to be Loretta, Stan?
Loretta: I want to have babies.
Reg: You want to have babies?!
Loretta: It's every man's right to have babies if he wants them.
Reg: But...you can't have babies!
Loretta: Don't you opress me!
Reg: I'm not opressing you, Stan. You haven't got a womb. Where is the foetus going to gestate? You're going to keep it in a box?
Loretta: Sniff.
Judith: Here, I've got an idea. Suppose you agree that he can't actually have babies, not having a womb, which is nobody's fault, not even the Romans', but that he can have the right to have babies.
Rogers: Good idea, Judith. We shall fight the oppressors for your right to have babies, brother. Sister! Sorry.
Reg: What's the point?
Rogers: What?
Reg: What's the point of fighting for his right to have babies, when he can't have babies?
Rogers: It is symbolic of our struggle against opression.
Reg: Symbolic of his struggle against reality.

http://www.intriguing.com/mp/_sounds/lb/stupid.wav


segunda-feira, janeiro 16, 2006

 

Ave Agoirenta? Não Acredito.








Coincidência? Azar? Malapata?

Yo no creo en brujas y http://www.rprecision.blogspot.com/ dice que no las hay!

 

Dedicado a Todos Aqueles que Eu Acho que Têm Falta de Tino


 

Seinfeld Explica


De cada vez que encontro um, vulgo, gajo fixado num ponto que não larga, lembra-me sempre do boneco meio-psicanalítico/meio-apalhaçado que o Jerry Seinfeld inventou, do George Costanza.

A dado passo essa risível - mas ao mesmo tempo dramática - personagem descobriu que lhe achavam muita piada ao fazer determinada tropelia. Logo a ele, um tipo sem nenhuma qualidade de relevo nem dote especial para a graça!!

Então, não foi de modas, e todos os dias pretendeu pôr em marcha a mesma graçola, no mesmo espaço, perante o mesmo tipo de público, para obter o débil favor de umas poucas gargalhadas em segunda-mão.

O que durou... Até chegar um outro gajo, que lhe roubou a ribalta, com uma tropelia que não tinha nem mais nem menos graça que a sua: apenas era diferente.
Porque o que tem graça, só a tem até acabar.

Moral da história: quem é este gajo, que está aqui a escrever estas coisas?
Um Costanza? O Outro que acabou por chegar?...
Não, eu sou aquele gajo que se vê muito mal, muito sumido, lá ao fundo, e que porque está lá ao fundo e não à frente, vê muuuuuuuuuuuuito bem toda a sala.

 

'Tá mi xtranhando ?!?!...



Suspeito.
Muito suspeito.

A pretexto das Presidencias, o Sapo (vão lá a correr senão já não vêem!) propõe a seguinte sondagem: "Na Presidência da República preferia: uma mulher / um homem."

Bem, meus amigos, eu não tenho nada a ver com as preferências de cada um, mas eu preferia sempre uma mulher, mesmo que eu estivesse na Presidência da República!
Como é que estar na Presidência da República ia mudar a minha "preferência"???
'Tá mi xtranhando ?!?!...

Este mistério fica por explicar.

 

O Pedido Indecente


Foi com muito espanto (até com alguma indignação) que vi postado num site o cartoon aqui reproduzido.

É que o máximo cuidado que mereceu a sua reprodução aqui - a colocação da famosa "bolinha vermelha" no canto superior direito do cartoon - não a mereceu lá, com o Grave atropelo que se constata.

É, no caso, um cartoon em que um macaco, coitado, enjaulado sabe Deus para que fins, mima um pedido sentido aos seus estupefactos tratadores/carcereiros, que versados em conceitos de macaquês entretanto traduzem como: "Ele diz que quer um advogado!".

O que é um insulto dos mais soezes!
...Passo a explicar.

Se bem se observa a gravura, rápido se apreende o seu carregado simbolismo. O macaco, enclausurado na sua caixa vidrada, sintetiza o uno cósmico, a própria universalidade da vida, animal e humana.

Observam-se objectos-símbolo da necessidade de alimento (a casca de banana), da necessidade de sono (a manta), da necessidade de recreio (a bola), mesmo da necessidade de trabalho - directa humanização do símio (o jogo do galo).
Mas resta uma necessidade, que o simpático macaco tem de preencher! Que é...? Uma necessidade gesticulada com a penetração do convexo indicador esquerdo na côncava forma obtida pela junção do indicador e do polegar direitos: a necessidade de truca-truca!!

Sendo que, absuloto insulto!, quem lhe ocorre para a função seja... UM ADVOGADO!!

Expresso o meu lamento pelo mau gosto do post do macaco lascivo e peço desculpas diferidas aos respeitáveis profissionais visados, que sabem que têm neste blog uma voz amiga, com a solidariedade de quem podem contar neste momento tão difícil.

domingo, janeiro 15, 2006

 

O Homem só Diz Disparates



Não, não... Não é esse!
O Outro!!!


http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=633690

 

Houston, we have contact!



Momento memorável, este, em que o Random Precision - O Original teve o seu primeiro comment.

Até se me embarga a tecla com a emoção...

Principalmente por não ter tido necessidade de o ter posto eu!! (Já começava a impacientar-me.)

Daqui para a frente é sempre a abrir!
Até porque passei a permitir posts anónimos.

É ou não é uma pechincha?

 

Está na Cara!







Eu não sou nenhum maricas, ho, ho, ho!

Eu até ponho a cara do Diabo no meu blog.

 

Cinco Dias


O «Random Precision - O Original » faz hoje cinco dias!

Mais de 10 posts escritos, mais de sei lá quantas visitas, bué links por essa Blogosfera fora (para não falar nas referências na imprensa internacional), temos de concordar que não é nada mau para um Blog feito por um gajo sozinho.

Às vezes não é fácil ter um Blog! Mas se posso fazer um balanço destes cinco dias, tenho de realçar em primeiro lugar o ainda não ter conhecido ninguém e as amizades que ameaço nunca fazer na Blogosfera em virtude de ter este blog, principalmente porque prometi a mim próprio escrever textos que equilibram a balança de algumas ideias pouco arrumadas que andam espalhadas e aos trambolhões por algumas caixas dos pirolitos.

Mas difícil, é arranjar – quase diariamente – temas de interesse ou de algum relevo e, depois, TEMPO para sobre eles escrever de forma minimamente coerente e informada.

Por tudo isto, não sei por quanto tempo por aqui andará o «Random Precision - O Original » na Blogosfera.

Talvez enquanto me durar a maluqueira pelos Abba, e também a paranóia pelo filme «Música no Coração».

Durará, pelo menos, enquanto me der gozo fazê-lo!

 

Indícios de Perseguição







Há conveniências muito convenientes.

Numa altura em que se sabe que o nome de Souto Moura não é quase tolerado por certas sensibilidades políticas recém-ofendidas, como PGR (não, o GR não tem ligação com a família de ninguém conhecido!), eis mais um caso a sujar (?) a cara do defunto.

Ai coitadinhas de tantas altas figuras da Nação (nenhum Pai da Nação, talvez?, ou um tiozinho ou um primo da dita?...) que foram "escutadas" pelas pidescas e conspiradoras forças judiciais deste País!

Sim, porque não me interessa o que AGORA se levanta como cortina de fumo.
Toda a gente sabe perfeitamente o que se disse a partir da manchete do 24 Horas (!!!!!!!!!!!!!!!!).

Mas afinal... Parece que "não foram bem escutadas", as tais figuronas.
Afinal apenas constavam de uma listagem de números de telefone!

E afinal, parece que as pidescas e conspiradoras forças judiciais deste País não pediram a resma de referências telefónicas que acabaram aos rebolões nas pedras da calçada (como toda a boa matéria em sede de sigiloso processo judicial nesta terra!).
Parece que foi a PT que resolveu dar uma borla aos investigadores e fornecer-lhes a resma de contactos de que mais tarde poderiam vir a necessitar, com todas aquelas maçadas de estar a repetir pedidos de cedência de informação, e tal...
Quem é amigo, quem é?

Amigo não é, de certeza, quem se apressou a dizer que o homem devia levar rodas, que já ia era atrasado, porque como se provou, ao falar a bílis não falou o bom-senso.

Ninguém que tenha esse bom-senso dirá que o PGR Souto Moura deixa grandes saudades, lá isso não...

Mas é muito diferente, isto, de armar barraca de tiro aos patos em defesa de uns "ai coitadinhos" porque o colorido o sugere e o entendimento não dá para mais.

 

Foto de Família


Farto de que me interpelassem na rua a perguntar-me quão grande é a família "Random Precision - O Original ", decidi dar uma noção ao vasto público da família que está por detrás dele.

Não são poucos os que nele colaboram, com as suas reflexões, opiniões, achegas, observações, críticas, etc.

Acontece que, à primeira vista, pode parecer que não é tanto assim.
Mas tudo tem uma explicação!

É que este projecto decorre de um intercâmbio cultural com o Mosteiro de Fan-Chuang, na província de Jin-Mi Sah, na China, sob o alto hospício da UNESCO.
O que acarreta certas limitações...

É que estando os monges de Fan-Chuang auto-obrigados ao silêncio (apesar da sua extremamente moderna ligação ao mundo), a interacção com este blog pode aparentar ser um bocado mortiça.

Mas basta entrar nele para sentir as boas energias a fluir!

Ou isso, ou a raiva de pensar no que se paga por mês para andar a visitar blogs destes.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

 

Os Verdadeiros Artistas


 

Neo-Colonialismo Primário


"A história do Dakar começou em 1977, quando o piloto francês Thierry Sabine escapou por muito pouco de morrer no deserto. Ele participava do Rally Abidjan-Nice na categoria motos, quando se perdeu no deserto do Saara.
Como na época não havia uma estrutura de socorro eficiente, as buscas foram encerradas sem sucesso depois de 3 dias. Quando Sabine se preparava para cometer suicídio, um avião monomotor avistou o piloto e o salvou da morte.
Apesar do sofrimento, o francês apaixonou-se pelo deserto e imaginou uma forma de transmitir as suas emoções. Pensou então em uma prova que saísse da Europa e atravessasse a África. Nascia, então, o maior rally do mundo."
E o resto é história.

Uma certa história...

É que essa coisa do Paris-Dakar (entretanto tornado variantes geográficas folclóricas diversas) não passa de uma reminiscência colonialista nascida de uma nostalgia europeia de África, materializada, em nome de uma massa de sonhadores urbanos castrados e pelintras, por umas mãos-cheias de heróis - leia-se criançolas serôdias, mimadas e esbanjadoras, encarregados de "deslumbrar quem fica"...

África tem esse fascínio, dizem-me a mim, que disso nada sei...

Mas por falar em "socrático", e ter tudo a ver, o Dakar uma espécie de "safari capado", tão capado como os safaris ecológicos de Primeiros-Ministros em pousio e outros cromos civilizados afins, que ao queimarem umas litradas de combustível fóssil comungam, em excursão de harmonia, da vasta essência da Natureza.

E depois, absurdos como o que foi hoje notícia.

Um jovem guineense foi mortalmente atropelado pelo OSC Oscar, nº 420 na prova, da dupla letónia Maris Saukans e Andris Dambis. Boubacar Dilallo foi atingido pelo automóvel quando, vindo ver a passagem do Dakar, atravessava a estrada com o seu pai...

Caprichos do destino?
Eu chamo-lhe, como expliquei, outras coisas.

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