terça-feira, janeiro 24, 2006

 

O Impulso Incontrolável


O que tem de ser tem muita força, dizia o sábio filósofo.

Dessa forma, há por aí vozes na net em histeria homófila pela emergência de "temas, que tanto ocupam a actualidade mundial em todo o mundo" (sic!!!!!), como o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Não interessa tanto se o assunto é meramente arremessado por cima do muro como rancor politico-partidário, nacional e transfronteiriço, ou levantado por genuína e CATÓLICA preocupação pela matéria em apreço.
O que é facto é que a relevantíssima discussão não pode deixar de (co)mover este blog.

Desde logo pela questão do que é essa coisa do "casamento".

É que se consultarmos o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ficam-nos algumas dúvidas:
"s.m. (950 cf. JM3) 1 ato ou efeito de casar 2 vínculo conjugal entre um homem e uma mulher 2.1 jur união voluntária de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima 3 p.ext. qualquer relação comparável à de marido e mulher"

Ou então o tão popular Dicionário Texto Editora:
"União, cultural ou legalmente legitimada, entre duas pessoas de sexo diferente. Em certas culturas verifica-se a poligamia (um homem e duas ou mais mulheres) e, mais raramente, a poliandria (uma mulher e dois ou mais homens)."

Não dando, em primeira instância para perceber se isso do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo pode sequer em conceito ser concebível.

É que não há latitude nem época, nem regime nem tradição NO MUNDO em que tenha vingado a ideia peregrina de que uma ave não é uma criatura de bico e penas, ou que a chuva não cai de cima para baixo, ou que isso a que se chama "casamento" não é realizado por pessoas de sexos diferentes!

Ao contrário do que o fácil marketing intelectual apregoa: "És gay? Traz outro gay contigo! Vem casar connosco!", as coisas poderão não ser tão simples.

Reconhecer TODOS os direitos jurídicos a duas pessoas, não obstante o seu sexo, que vivam em COMUNHÃO, é algo de básica e elementar justiça e democracia.
Impingir (por razões nem sempre transparentes) a patranha de que sob pretexto de "a família já não ser o que era e blábláblá" isso de que o "casamento" é pacotes de OMO (sem H) à venda no Continente, é argumentar de patas ao ar.
Mais faz parecer a história exemplar daquele gajo que se levantava de manhã e dizia para a mulher - Já jantava. E repondia-lhe ela - Mas olha que são sete da manhã, agora não é hora de jantar! Ao que ele lhe respondia com carinho - O estupor da criatura, então se os chineses estão a jantar, porque é que eu não posso, sou menos que eles se calhar?...

E não é pelo gáudio arrogante que tenho visto em tantas caras, de levantar estas nuvens de poeira ruidosa, que passa a haver alguém tão imbecil que vá atrás da conversa.

Comments:
gostei bastante!
 
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