domingo, janeiro 22, 2006

 

Mais Olhos que Barriga

Louçã é um "homem moderno". Tal como Sócrates.
Não cabe em modelos, não repeita convenções, não se limita em pensamentos.
E é assim mesmo que quer continuar.

Os bloqueiros portugueses - desde os longos tempos em que eram uma aliança PSR+UDP+Política XXI mas a "Comunicação Social" insistia em chamar-lhes "um partido" - sempre souberam que o seu sucesso dependia inversamente do seu tamanho.
Quando à primeira vista o BE clama por congregar hostes e ganhar votos às carradas, arrepia-se até à espinha com a possibilidade de os ter.

Como manter o discurso para débeis mentais da "pureza e incorruptibilidade" se se tornar um dia um partido de massas e de "poder"?
Como justificar esse discurso e ao mesmo tempo correr o risco de também no seu seio a inexorável probabilidade plantar uma inevitável parcela de ordinários claptómanos e corruptos? (Como se já por lá não pudessem andar...)

O BE vai dando para os que lá estão, como é não precisa de ter juízo nem fazer sentido... Um paraíso. Para quê querer encher a barriga?
Qualquer desvio deste princípio, é indesejável.

E ridículo.
Como quando, durante esta campanha, Louçã ensaiou pose de Estado (para lhe conhecer o sabor).
...Ninguém vai nessa.
Por enquanto.


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