domingo, janeiro 22, 2006

 

Socrates y sus Muchachos


Mas tal como falar de Soares não é bem o mesmo que falar de PS, falar de PS não é bem o mesmo que falar de José Sócrates y sus Muchachos.

Esta foi, como se percebeu, uma eleição preparada com o pés pelo Engº Sócrates.
A escolha do candidato.
A definição da estratégia.
O projecto de acompanhamento da campanha.
Tudo correu mal.

Sendo que para o agravamento das consequências contribuíram figurões do PS, julgando porventura estar a remediar causas.

Quando José Lello começou por dizer que Manuel Alegre tinha "parasitado" a reunião em que comunicou a sua intenção de concorrer á Presidência.
Quando Jorge Coelho apareceu a avisar para os riscos de os restantes candidatos da esquerda não desistirem em função de um Mário Soares a tempo - após a miséria de escolha de candidato do PS.
Quando Augusto Santos Silva, mediático mas cobarde opinador eleitoral, referia a candidatura de Cavaco Silva como encerrando "a possibilidade" de trazer "uma espécie" de "Golpe de Estado Institucional". "Possível"?,"Uma espécie de"?... Mas que raio de paneleirice é esta?!... Ou é, ou não é! Para quê andar com brincadeiras?
Ou quando Ana Gomes, se calhar por ser mulher, se permitia as aleivosias mais desbragadas que se imagine no seu blog.
Entre outros.
Acabando as desgraças na noite eleitoral, na interrupção alarve pelo Engº Sócrates do discurso de derrota de Manuel Alegre, começando o seu directo em cima dele, para dizer banalidades sobre Soares ter perdido muito bem e prestígios e tal...

Não esqueçamos que logo que Manuel Alegre anunciou o seu desejo de concorrer, começaram a correr rumores (benévolos...) de expulsão - como forma de auscultar o povo português e não deixar associar o PS ao PCP.

Este é um partido português, com certeza, com mais lábia que responsabilidade.
Com mais músculo que cérebro.

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