segunda-feira, janeiro 16, 2006

 

Seinfeld Explica


De cada vez que encontro um, vulgo, gajo fixado num ponto que não larga, lembra-me sempre do boneco meio-psicanalítico/meio-apalhaçado que o Jerry Seinfeld inventou, do George Costanza.

A dado passo essa risível - mas ao mesmo tempo dramática - personagem descobriu que lhe achavam muita piada ao fazer determinada tropelia. Logo a ele, um tipo sem nenhuma qualidade de relevo nem dote especial para a graça!!

Então, não foi de modas, e todos os dias pretendeu pôr em marcha a mesma graçola, no mesmo espaço, perante o mesmo tipo de público, para obter o débil favor de umas poucas gargalhadas em segunda-mão.

O que durou... Até chegar um outro gajo, que lhe roubou a ribalta, com uma tropelia que não tinha nem mais nem menos graça que a sua: apenas era diferente.
Porque o que tem graça, só a tem até acabar.

Moral da história: quem é este gajo, que está aqui a escrever estas coisas?
Um Costanza? O Outro que acabou por chegar?...
Não, eu sou aquele gajo que se vê muito mal, muito sumido, lá ao fundo, e que porque está lá ao fundo e não à frente, vê muuuuuuuuuuuuito bem toda a sala.

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