quarta-feira, abril 26, 2006

 

A Melhor Defesa É o Ataque

Notícia hoje posta a correr dá conta de que o Sr. Ministro da Defesa Luís Amado (leia-se "o Governo socialista da Nação") quer vender património do Ministério para compensar custos.

O Sr. Ministro propõe-se elaborar a lista de imóveis que podem ser postos a render na praça...
... E o Sr. Deputado social-democrata "Jorge Neto diz que esta é uma boa medida, mas que o "trabalho de casa" foi feito pelo PSD".

Ora, isto é uma grande palhaçada ou é só impressão nossa?

É que tínhamos ficado com a impressão nítida de que os senhores socialistas abominavam a venda de património aleatória para tapar buracos de orçamento. Ou fomos nós que não percebemos bem?
A rejeição filosófica desta via deu inclusive origem à (já por nós amplamente referida) absurda cifra de Défice Orçamental previsto por este Governo para este ano - sem recorrerem às malfeitorias de tesouraria dos mafarricos dos direitas - sobre a qual têm insistentemente vindo a elaborar discurso.

Bem podem estes gajos destrunfar os eufemismos do "rentabilizar", do "libertar", do "reduzir", "gerir", "integrar", "reequilibrar", "requalificar", ou qualquer outro termo do palavreado de que são cheios e fartos.

O que interessa é o critério com que se diz e se faz.
E até prova em contrário (cada vez mais difícil de fazer) o Sr. Ministro (leia-se "o Governo socialista da Nação") fez o Auto-de-Fé das Receitas Extraordinárias quando lhe conveio e à primeira oportunidade faz igual ou pior do que quem antes esteve.

Não importa se é "correcto ou incorrecto" ir pelo caminho das televendas.
Importa é saber até onde está disposto a ir este Governo para fazer o seu lugar nos limites da decência.

Porque, se o que conta é só o dinheiro, a melhor verba para a Defesa era andar no Ataque.

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