quinta-feira, maio 04, 2006

 

Na Maior Democracia do Mundo

Na maior democracia do mundo, Zacarias Moussaoui foi condenado a prisão perpétua.

Apesar das múltiplas pressões e das muitas figas feitas à volta do mundo por mais um mártir da causa anti-americana e mais um prego no caixão político do Presidente George Bush, o réu foi poupado à pena de morte.
Na maior democracia do mundo, Zacarias Moussaoui foi julgado com lealdade num Tribunal Federal, por um colégio de jurados, cidadãos livres e independentes, por cumplicidade com os autores dos atentados do 11 de Setembro de 2001 em Nove Iorque, e considerado culpado.

Num processo em que o réu admitiu a sua culpa nos crimes por que estava a julgamento, em que à passagem das gravações dos momentos de agonia das vítimas do United 93 que se despenhou na Pensilvânia o réu respondeu com descontracção e sorrisos, foi feita a justiça das democracias.

Ninguém pode ser cego ou indiferente aos muitos PORMENORES DÚBIOS do vergonhoso 11 de Setembro de 2001.
Todas as teorias de conspiração são legítimas se uma demonstração cabal não as desmontar para lá de qualquer dúvida - mesmo as teorias malévolas, instrumentalizadas e sórdidas...

...Mas é indesmentível que este "bode expiatório" (único implicado até hoje!...) teve do Estado Americano o tratamento justo, racional e humano que se lhe exigia.
Sem revanchismos, nem delírios.

Este "bode" recebeu da parte do Sistema Judicial Americano o tratamento formal e mecânico que qualquer reles rato de automóveis, chulo rançoso ou molestador de crianças mereceria de um tribunal.

Nada a mais, nada a menos.

Porque não se permitiu que este homem fosse considerado nem mais nem menos que um comum prevaricador, condenado por um delito praticado.

«América, tu perdeste, eu ganhei», terá gritado o réu em resposta ao veredicto.
Mas nada mais falso.
Uma Nação indiferente - ferida mas inteira - cumpria nas ruas, sem hesitar, a rotina diária da Democracia, da Liberdade e do Progresso, enquanto dentro de uma sala de tribunal se ouvia o veredicto liminar e triste de um homem alimentado pelo rancor e equivocado, como muitos, na relevância do seu ódio para a História do Mundo.

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